Eu conheço alguns de meus mais inconvenientes sentimentos. E o que eu penso sobre eles? "Que de certa forma eles não me dão o passo da frente.".Se eu consigo caminhar? "Sim, mas com grandes tropeços.". Se me sinto mal por isso? Sim, de maneira as vezes até desanimadora!". Por que eu não tento afasta-los? "Como?".
A carga de sentimentos sustentados por meu eu, é proporcional à quantidade de pensamentos exercidos por minha mente. Culminando em um valor absurdo ao filtro dos sentimentos... a inquietação somada a isso, traz a dificuldade de me dar com tais sentimentos.
A carga de sentimentos sustentados por meu eu, é proporcional à quantidade de pensamentos exercidos por minha mente. Culminando em um valor absurdo ao filtro dos sentimentos... a inquietação somada a isso, traz a dificuldade de me dar com tais sentimentos.
Pensando em algumas possibilidades:
1° - "Lidar com eles, observando atento cada um de seus movimentos, procurando conhece-los de maneira a atingir um grau de 'auto-conhecimento'." - Até que não seria uma má idéia. Mas ainda sim me daria belos curativos e quebra de pontos quase cicatrizados.
2° - "Manter-me afastado de situações que os façam atingir os seus potenciais." - Correr não é muito meu forte... sou sedentário além da conta.
2° - "Manter-me afastado de situações que os façam atingir os seus potenciais." - Correr não é muito meu forte... sou sedentário além da conta.
3° - "Programar o 'filtro dos sentimentos' induzindo-o a bloquear a passagem de tais sentimentos." - Seria bem complicado, pois exigiria uma paciência monstruosa até que a programação estivesse apta a funcionar. Paciência é uma virtude que não adquiri. Ainda.
Questionar a mim mesmo é um desafio ao qual eu venho tendo todos os dias de minha vida. Esperar saber de mim mesmo "o que fazer?", "como fazer?", "será se é certo ou incerto?", são as perguntas mais simples do meu dia-a-dia. Estabelecer pontos de vistas realistas sobre certas coisas é uma pratica da qual eu preciso suar a camisa... para poder me comportar de maneira a não afetar o meu espaço social.
Castigo-me por ser injusto, afinal, sentimentos vem de dentro de mim.
As vezes chego a certeza que é uma completa face do egoísmo que se estabelece dentro do meu intimo, provocando reações no mínimo infantis, causando frustração e repulsa. A medida que tais vão se exaurindo , momentâneamente, os sentimentos da vergonha e desprezo transformam-se em um grau de culpa.
Talvez eu pense que isso seja auto-cobrança, talvez... logo, chego a testificar que a auto-cobrança gera pensamentos ainda mais cruéis, e mais uma vez, propiciando aos tais sentimentos que incorporem em suas indesejáveis faces, a armadura da dificuldade. Auto flagelação psicológica.
Movido por ondas de incentivos mentais, se estabelece dentro de meu eu, uma gritante e exaustiva batalha. Somando ao exercito das 'armaduras indesejáveis': pensamentos adormecidos até então. Pensamentos esses que fazem ruir o fronte de defesa dos'incentivos mentais'. Que ironicamente contam; com o apoio ausente dos 'sentimentos de incentivo'. Retalhos mentais. Uma completa e verdadeira desordem psicológica!
A luta se estende até o ponto em que não se sabe mais o que quer pensar e o que quer sentir. Pensamentos gerando sentimentos, sentimentos gerando pensamentos, a ponto da têmpora palpitar e fundir os sobrecenhos. Mas é dentre tais dificuldades que sempre há a facilidade, o alivio, o conforto.
A mente embebida de trevas limpas-se com a luz, e o sentimento que esmorece encontra-se com a Cruz.
E no final...
Penso em pensar: Pensando sobre não pensar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário