Embora não seja lá essas “boas”, costumo dizer que a memória é um dos pontos mais importantes em mim.
É nela que contem as lições... e as invenções. É onde guardo meus “por que(‘s)?”. É onde navego além das minhas possibilidades. É nela onde me encontro com a saudade. É onde vejo a imagem daquilo que um dia me fez sorrir bastante, ou daquilo que prefiro deixar o tempo apagar. Ela me deixa na mão algumas(muitas) vezes. Mas de quando em vez, se apresenta na hora certa.
Nesse momento, é esta que aqui me trás.
Ela pergunta - “Vê aquele sorriso que brilha aqui com uma intensidade encantadora?”
Eu digo - “Sim... sim, eu vejo...”
Ela continua - “Pois guardarei isso em mim, para recordares deste brilho que encantou teus olhos...”
Eu, fico em silêncio, tentando encontrar naquele infinito pessoal, aquelas reticências que tão significativas forão... e são pra mim.
Ela diz - “Então sorria! Pois dentro dessa eterna reticências, há sorrisos!
E conserva... conserva em ti o carinho que tens por esse brilho...”
Eu pergunto - “Diz isso por que?”
Ela responde - “Porque deste dia em diante, precisará sorrir...”
Dentro da memória, encontro coisas... lembranças... imagens... pensamentos... momentos... pessoas... perguntas(muitas delas)... respostas
E olhando aqui, essas coisas, encontro lembranças e o que este sorriso me fez (e faz) sentir. São imagens latentes... que me fazem navegar nos pensamentos visualizando aqueles momentos que um grande bem me fizeram. As pessoas não imaginam... mas só eu sei o bem que me fizeram estes momentos.
E cá eu fico com minhas perguntas... perguntas essas que deixo as respostas para o senhor da razão: o tempo.
E assim, digo que: “Bela são as estrelas no firmamento da memória...”
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Escrevi isso, mais ou menos, em janeiro desse ano. Guardei isso prevendo que, em algum dia, iria expôr... Eis aí.
