quarta-feira, 23 de novembro de 2011

...

"December come to me
I hope I can see you not just in dreams
..."


Norah Jones

...


Desculpe por não falar como os poetas de outrora.
Desculpe por falar coisas vagas e sem sentido... repetidas e cansativas.
Desculpe por não escrever 1/3 de uma frase que aqueles poetas já escreveram.
Desculpe por não ser um daqueles poetas...
... que souberam escrever, com as mais belas palavras, os mais belos elogios para as flores que os encantaram.

Desculpe não ser um poeta.
Desculpe por não saber te elogiar com as mais belas palavras...

Nem as mais belas palavras desses poetas, são capazes de descrever, em beleza e mistério, tu, a flor que me encanta. O que dirá as minhas palavras, que se limitam apenas a expressar, confusamente, os meus sentimentos por ti, linda flor.

No entanto, nem um desses poetas teveram a sorte de escrever para essa flor que me encanta...



domingo, 6 de novembro de 2011

...

Embora não seja lá essas “boas”, costumo dizer que a memória é um dos pontos mais importantes em mim.
É nela que contem as lições... e as invenções. É onde guardo meus “por que(‘s)?”. É onde navego além das minhas possibilidades. É nela onde me encontro com a saudade. É onde vejo a imagem daquilo que um dia me fez sorrir bastante, ou daquilo que prefiro deixar o tempo apagar. Ela me deixa na mão algumas(muitas) vezes. Mas de quando em vez, se apresenta na hora certa.

Nesse momento, é esta que aqui me trás.

Ela pergunta - “Vê aquele sorriso que brilha aqui com uma intensidade encantadora?”
Eu digo - “Sim... sim, eu vejo...”
Ela continua - “Pois guardarei isso em mim, para recordares deste brilho que encantou teus olhos...”
Eu, fico em silêncio, tentando encontrar naquele infinito pessoal, aquelas reticências que tão significativas forão... e são pra mim.
Ela diz - “Então sorria! Pois dentro dessa eterna reticências, há sorrisos!
                E conserva... conserva em ti o carinho que tens por esse brilho...” 
Eu pergunto - “Diz isso por que?”
Ela responde - “Porque deste dia em diante, precisará sorrir...”


Dentro da memória, encontro coisas... lembranças... imagens... pensamentos... momentos... pessoas... perguntas(muitas delas)... respostas

E olhando aqui, essas coisas, encontro lembranças e o que este sorriso me fez (e faz) sentir. São imagens latentes... que me fazem navegar nos pensamentos visualizando aqueles momentos que um grande bem me fizeram. As pessoas não imaginam... mas só eu sei o bem que me fizeram estes momentos.

E cá eu fico com minhas perguntas... perguntas essas que deixo as respostas para o senhor da razão: o tempo.


E assim, digo que: “Bela são as estrelas no firmamento da memória...”

---
 Escrevi isso, mais ou menos, em janeiro desse ano. Guardei isso prevendo que, em algum dia, iria expôr... Eis aí.

...


Espero das pessoas, pelo menos, palavras...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

...


Quando escrevo é por algum motivo, isso é obvio. Geralmente escrevo o que geralmente penso. 
O tema que me motiva a escrever? Todos e nenhum. Sim, tenho todos os motivos para escrever, mas também não tenho nenhum. 

Escrevo por vontade de falar. Não falo, mas posso escrever. E por que não falo? Porque não posso... e até posso, mas não quero. Porque nem tudo se fala e não tenho todas as palavras para falar tudo. 
Por isso vou escrevendo, conforme as palavras que vem no meu pensamento. 
Não parei de pensar e nem de escrever, e continuo a sonhar...é isso o que tenho para dizer (isso rimou? estranho...). 

Então, vim só de passagem... pensei que escrevendo supriria uma saudade, mas o efeito não foi o esperado... paciência, então... 
E retorno, mais uma vez, ao céu do meu pensamento. 
Caso alguém queira compartilhar um sentimento, lá estarei... 

inté...