... Nem sempre as olho, mas sei que lá sempre estão, belas e cintilantes Estrelas nunca somem do firmamento assim como boas lembranças não se apagam da memória.
Belas são as estrelas no firmamento da memória.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O tempo que leva. Que ensina. Que aprende. Que acolhe.
Com o tempo pessoas que trouxeram momentos com alguns sorrisos para/comigo ficaram para trás. Seguiram outros caminhos e não nos encontramos mais.
Algumas destas me fizeram falta. Outras me fizeram muitas saudades. Mas depois passou. Como um daqueles ventos ligeiros das manhãs cinzentas dos Domingos. Passou como uma noite de sábado em casa devorando livros e saboreando o aconchego dos lençóis da cama e escutando o vento soprando as folhas das árvores pelo chão lá fora, na rua escura.Sabe, elas se foram, mas suas imagens, bem feitas, na minha memória ficaram. Não saíram, nem se esconderam em nenhum lugar da minha mente, tentando me enganar. Não. Elas permanecem ainda, mesmo que com aspecto velho, antigo. Para ser mais exata, parecem-me aquelas fotografias redescobertas em caixinhas antigas no porão de casa, ou numa gaveta trancada. As imagens na memória permaneceram. Porém, hoje, eu não sinto mais tanta falta destas pessoas como sentia nas primaveras, verões, outonos e invernos passados.
Isso me dá certo medo, pois tenho certa ilusão de que meus sentimentos congelaram, endureceram e não são mais os mesmos de ontem, anteontem ou há dez anos. Mas se quero ser realista devo deixar claro que não é exatamente isso. Acontece que o tempo passou, não parou, ele ventou e levou tudo isso que eu guardava em mim, tudo isso que se chamava apego. E também, de certa forma, me mostrou que estas pessoas não eram dignas de saudades minhas. Não estava certo que eu chorasse todas as noites, molhasse o travesseiro de lágrimas todas as manhãs e pedisse em pensamento que elas voltassem. Eram pessoas, incertas. Não mereciam. Eu não merecia.
Mesmo que depois de algum tempo eu tenha percebido que de nada valia chorar, e sei lá, agradecer muito e muito o tempo por ter passado, hoje, com toda a certeza, eu não deixaria esse mesmo tempo juntamente com o vento, passar pela janela da minha sala outra vez. Pois além de me ensinar a me desapegar menos e conhecer mais as pessoas ele também me ensinou a perdoar, a dar oportunidades, novas chances e conhecer os valores e a harmonia que outras pessoas podem me proporcionar.
por Samanta Carolina
domingo, 6 de junho de 2010
Verdade
A verdade tão aberta aos olhos fechados da humanidade. A verdade explicita deturpada por valores descarados e mascarados. A verdade tão simples a ponto de ser descriminada e tida como utopia de valores quadrados e ultrapassados. A verdade, uma verdade "sem valor".
É entregar tal compreensão ao tempo, e esperara que ele mostre o valor de uma Real Verdade.
É entregar tal compreensão ao tempo, e esperara que ele mostre o valor de uma Real Verdade.
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